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Reunião de Chanceleres do BRICS, no Rio, termina com crítica de medidas protecionistas 561t2b

Coletiva do Ministro das Relações Externas - Balanço das Reuniões dos Chanceleres e Países Parceiros, realizadas no Rio de Janeiro.

POR MAURETTE BRANDT, de Plurale

Foto de Tomaz Silva - Agência Brasil

Depois de uma longa preparação, com todas as lentes da imprensa focadas no palco do Auditório.da Light - e de uma súbita crise de microfonia que incomodou a plateia por um algum tempo, o Ministro Mauro Vieira,acompanhado do Sherpa Armando Lyrio (checar nome) e do Secretário do MRE, Ricardo…(checar nome), leu para os jornalistas um resumo dos pontos essenciais da Declaração Conjunta da Reunião dos Chanceleres dos países membros e parceiros sob a Presidência Brasileira dos BRICS.

Temas como a aliança global e uma maior representatividade não só do BRICS mas também de outras entidades semelhantes, foram debatidos. Entre as entidades estão também o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC). O Ministro ressaltou a relevância do papel do Sul Global em face dos desafios globais, na busca de uma Nova Arquitetura voltada para o Desenvolvimento e para a Paz.

Vários temas candentes, como Saúde, Inteligência Artificial, Governança, questões climáticas e sobretudo o forte compromisso dos BRICS com o Acordo de Paris, estão inseridos nos três pilares de cooperação entre os países membros e parceiros: Política e Segurança, Economia e Finanças e Trocas Culturais e Interpessoais.

O debate deixou claro que o financiamento colaborativo é, portanto, central para que os esforços dos BRICS sejam consolidados, rumo a um ambiente de Paz e Segurança para todos. E reafirmou a confiança dos BRiCS quanto à solução de conflitos, entre os quais Israel e Hamas na Faixa de Gaza, assim como conflitos no Irã, no Iemen e também a Guerra da Ucrânia, entre outros.

Caminho aberto para a Cúpula dos BRiCS

Segundo o Ministro, a Declaração Conjunta - enviada à imprensa durante o desenrolar da coletiva - pavimenta o caminho para a Cúpula dos BRICS, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho próximo, no Rio de Janeiro, ainda durante a Presidência brasileira.

Respondendo a uma pergunta da Folha de São Paulo, Mauro Vieira garantiu que não houve qualquer desacordo entre os países presentes quanto à relevância das questões de segurança. Outro jornalista perguntou se as diferenças entre os EUA e a China poderiam afetar o Brasil. O Ministro asseverou que as relações políticas e comerciais - com a China e com outros países - buscam sempre trabalhar dentro das convenções internacionais vigentes.

O Ministro também comemorou o acolhimento da Indonésia, de países como Casaquistão, Bolívia, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão como parceiros.

Por fim, celebrou o forte comprometimento dos BRICS com o multilateralismo, assim como o respeito à legislação internacional - e também à Carta das Nações Unidas como pedra fundamental do organismo. E mais uma vez reforçou o papel central da ONU para sustentar um sistema internacional no qual estados soberanos cooperam entre si, no sentido de manter a paz e a segurança de todos - e também de garantir a proteção e a promoção dos direitos humanos para todas as pessoas.

Reiterou que os BRICS condenam quaisquer tentativas de minar o trabalho das instituições multilaterais ou de prejudicar a implementação de seus respectivos mandatos.

O Ministro, por fim, reafirmou a relevância do Sul Global para impulsionar uma ordem mundial multipolar, especialmente diante de desafios globais significativos e de medidas protecionistas, além dos desafios tecnológicos e das crises migratórias.

- Coexistência, tolerância, cooperação e dialogo são essenciais para enfrentar narrativas que só aprofundam a fragmentação e a polarização geopolítica - concluiu o Ministro de Relações Exteriores.







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